Conte sua história

"Para o povo indígena, os velhos são os sábios, porque guardam a memória do seu povo e todos dependem deles e os respeitam. Para o povo da Bíblia, a memória da saída da escravidão era a garantia e o sentido da luta pela vida. "Fazer memória" para o povo pobre, é convidá-lo a reviver dores e a perceber como foi superado cada sofrimento vivido no cotidiano. "Fazer memória" é identificar a revolução que acontece em nossas vidas e em nossas organizações. Por fim, "fazer memória" é perceber, na história, as escolhas acertadas que nos proporcionaram viver a história como história da Salvação.
Faz parte do povo da Bíblia fazer memória. A memória dá sentido e mantém o povo como povo, porque recorda os fatos vividos que conduzem para o caminho da libertação. Reviver a história vivida, celebrar o memorial, impede de voltar para a escravidão.[...]Há muitos corpos que foram oferecidos e há, também, muito sangue que foi doado. Gestos que repetem o mandamento de Jesus. [...] Cada um que conta a história da Pastoral da Juventude, usa uma quantidade de tintas que mais gosta." O Saber e o Sabor da História - Carmen Lucia Teixeira
Convidamos você que já participou de missão jovem a usar a quantidade de tintas que mais gosta para contar sua história... Pode ser um depoimento, uma frase, um momento marcante, um fato memoravel.... Ou tudo isso junto!!!
E se você tiver uma foto que queira parilhar com os outros jovens, nos envie, nos próximos dias estaremos postando aqui no blog!

8 comentários:

  1. Posso começar?

    Em realidade, nunca participei de uma missão uma semana toda (Essa vai ser a primeira), mas já participei em 2 oportunidades um final de semana, e outras 2 em um dia que passei junto. Mas lembro com carinho todas essas passaagens, com um contato próximo de realidades diferenciadas com as que vivemos. As visitas são eventos que demonstram uma realidade carente, mas não tanto de necessidades básicas, como comida, vestimenta, etc, mas sim, uma carência de afeto, de atenção, de companhia. Então é importante quem participa da missão, saber ouvir, dialogar com carinho e respeito pelas pessoas que encontramos em nosso caminho. Sendo assim, percebi algo muito especial dentro de mim, que me motivou a trilhar esse caminho, que é uma paz interior me envolvendo, pois ali, oferecendo atenção, carinho e respeito a pessoas necessitadas, algo de bom estou fazendo. E isso volta em dobro para minha vida!
    E vamos lá, para a missão 2010, fazer uma linda história na cidade de Jarinú!

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  2. ...Gosto muito do fazer memória...
    Bom falar de Missão Jovem penso eu ser um desafio, são tantas lembranças... desde coisinhas bobas engraçadas, como coisas emocionantes que mudaram minha vida e certamente a vida de muitos jovens!...
    Em 2000, a missão em Bragança fomos visitar o asilo, levamos pipoca, doces balas, lembranças para os vovôs e vovós... estávamos pintados de palhaço, bichinhos de pelúcia etc...
    Entrei no quarto uma senhora de olhar terno se dirigiu a mim, me aproximei dirigi um Oi, meio insegura, foi quando ela abriu aquele sorriso banguela e verdadeiro levantou rapidamente da cama e me perguntou? Como você sabe que hoje é meu aniversário??? obrigado pela festa surpresa e desabou no choro, um choro de alegria, chamei algumas pessoas que estavam nos quartos ao lado junto com outras velhinhas (os) cantamos parabéns, dançamos, comemos pipoca, deixei um bichinho de pelúcia pra ela como lembrança... ela me abraçou e me disse: "Hoje foi o dia mais feliz da minha vida" em 25 anos de asilo... ela estava completando 97 anos, mas parecia ter 60 anos no seu espírito cheio de vida...
    foi emocionante... ADOREI...

    E DE UMA COISA TENHO CERTEZA, ESSA SENHORA PODEREI TER ESQUECIDO MUITAS COISAS DURANTE VARIOS ANOS, MAS AQUELE MOMENTO FICOU MARCADO, POIS, ME RECORDO COMO SE FOSSE HOJE AS LÁGRIMAS NA DESPEDIDA, O ABRAÇO FRATERNO, A ORAÇÃO E O BEIJO DE MUITO OBRIGADO....

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  3. Que história lindíssima a sua Sol! Quase coisa de novela, coisa tão bonita que nos faz lembrar que o mundo não é só feito de desgraças, como muitos querem nos fazer crer.
    Minha primeira, até hoje única, missão foi ano passado, aqui na minha cidade: Francisco Morato. Não tenho como falar de um momento específico, de um dia sequer, mas essa foi de longe a melhor semana da minha vida! Estava passando por um momento difícil quanto à minha fé, afinal, crer não é um fato acabado, como uma tatuagem que se faz no corpo, crer é um ato concreto que precisa ser alimentado constantemente para que possa se manifestar em nós. E foram esses dias simples, com pessoas simples, em lugares simples, que me fizeram despertar para a coisa menos simples da minha vida: a vida sem luta não vale a pena. E se, por diversos motivos, eu havia chegado ao ponto de duvidar da validade que pequenos atos podem ter para a construção de um mundo melhor, foi nessa semana que essa dúvida se transformou em certeza de vida, porque minha vida agora se pauta nisso: tenho CERTEZA de que um mundo de amor e justiça não é um sonho, é uma realidade a ser construída.

    Obrigada a todos vocês que dão sentido à minha vida! Amo MUUUUITO!!!

    Até Jarinu!

    s2

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  4. Uau!!!!!

    quanta coisa boa!!!

    A priemeira vez é inesquecivel, lembro como se fosse ontem da minha primeira missão, foi no ano de 2002 em Caieiras, confesso que fui pra lá sem saber o que fazer, cai de para quedas, mas de lá ainda trago pessoas que foram e ainda são referencias na minha caminhada Pastoral, Angelita, Camila, Bel, Diane... e amigos que ainda levo comigo, Russa, Jefferson(GP), Pinduca... pra mim é dificil definir o que é a Missão Jovem, foram tantas coisas boas, tantas mudanças na minha vida que embora não seja muita coisa, mas sou o que sou por causa da PJ e principalmente por causa da Missão de 2002. apoio o projeto missão jovem e o defenderei sempre e que a missão seja permanente!

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  5. A primeira vez que participei de uma Missão Jovem foi em 2006, em Itatiba e o que mais me marcou foi o carinho com que as famílias recebem os jovens. Acolhem como filhos mesmo. Me lembro que fiquei na casa de uma senhora chamada Lucia, eu e a Aline Lua. Incrível como aquela mulher se preocupava com a gente. Um carinho muito gostoso de sentir quando se está longe da sua família de origem. Ali ganhei minha maninha de missão,a Aline, pessoa que tenho um carinho todo especial. Mesmo agora estando distante, rezo para que essa próxima missão seja linda e abençoada e que as casas onde cada missionário ficar seja coberta das bençãos de Deus.

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  6. Queridos/as jovens da Diocese de Bragança!
    Ler estes comentários de vocês só me dá certeza de que o Reino de Deus já chegou!
    Parabéns por esta história profética que se realiza através das Missões Jovens!
    Forte e Fraterno abraço
    Sylene - Assessora Sub Região Campinas

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  7. Queridos/as jovens
    Mesmo sabendo que não estarei em carne e osso (mais carne que osso! rs) nestes dias de Missão com vocês, vou pedir a Deus que ilumine os caminhos de cada missionário e claro, fico feliz em saber que as coisas continuam caminhando na Diocese.
    Vou fazer o possível prá passar por lá... dar um abração e um beijão em todos.
    Aqueçam seus corações...

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  8. Ai ai ai, quanta coisa linda, queridos!

    A minha primeira (e única) Missão Jovem foi a de 2007, em Tuiuti. Eu estava em férias no meu trabalho e as marquei justamente para dividir esse momento com meus queridos amigos da PJ. Quando cheguei à paróquia de Ns. Sr. da Esperança, no centro de Tuiuti, não sabia muito o que ia acontecer. Na hora de destinar os jovens aos seus respectivos "pais adotivos", senti um pouco de medo: eu ficaria por uma semana na casa de pessoas desconhecidas. A Sol chamava todo mundo e eu ia ficando por último. Será que haveria uma família pra mim? Quase entre os últimos, fui chamada, junto a uma senhorinha simpática, de nome Josefa. No meio do caminho para sua casa, que ficava à duas quadras da igreja, ela me contou que me escolheu antes de saber que era eu que ia para a casa dela. "Você é igualzinha a minha neta, e eu estava falando isso pra minha cunhada desde que te vi entrando na igreja. Eu ia ficar muito feliz se recebesse outro jovem, mas eu, desde que te vi, queria que fosse você". Durante toda a semana, a D. Josefa e o Sr. Luiz (marido dela e corinthiano convicto) me deram um pouco do carinho que avós destinam aos netos. Isso foi muito importante para mim porque eu nunca tive avós. As experiências incríveis registradas durante a semana também foram inesquecíveis, mas a recepção e afeto da Família Buono, com quem tenho contato até hoje, vão ficar marcados.

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